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ENTENDENDO O LÚPUS

  • Foto do escritor: febh11
    febh11
  • 3 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, ou seja, de longa duração. Sua origem é autoimune, o que significa que faz parte do grupo de doenças em que o sistema imunológico, que são nossas células de defesa, ataca o próprio corpo.

Pode acometer pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém é bem mais frequente nas mulheres. Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais freqüente em pessoas mestiças e nos afrodescendentes.

Os sintomas variam bastante, mas existem dois tipos de manifestação.



O primeiro é o Lúpus Cutâneo:


No qual a doença fica restrita à pele e podem aparecer manchas avermelhadas, principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo e nos braços), além de feridas de diversos tipos.



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O segundo tipo é o Lúpus Sistêmico:



No qual um ou mais órgãos ficam acometidos. Alguns sintomas são gerais como febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo.

Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação de membranas que envolvem alguns órgãos como a pleura (envolve o pulmão) e pericárdio (envolve o coração), pressão alta, inchaço nas pernas, alteração dos rins, convulsões, alterações nas células do sangue.



A suspeita ocorre por meio dos sintomas, que geralmente se prolongam por algumas semanas,e existem exames laboratoriais gerais e específicos que devem ser solicitados para somar dados com a história clínica e auxiliar no diagnóstico.



TRATAMENTO



Infelizmente, é uma doença que não tem cura, mas existem diversos tratamentos eficazes, incluindo medicamentos e outros cuidados não-farmacológicos.

Se precocemente reconhecida e adequadamente tratada, a doença entra em remissão, ou seja, fica bem controlada e o paciente sem sintomas.

O objetivo de todo reumatologista que acompanha pacientes com LES deve ser atingir esse alvo, além de prevenir complicações ou sequelas decorrentes da própria doença e dos medicamentos em longo prazo.




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Entender o lúpus é essencial para o reconhecimento precoce e manejo eficaz desta doença autoimune complexa. Embora não haja cura definitiva, os avanços na medicina permitem que muitas pessoas com lúpus levem uma vida ativa e saudável.


É fundamental manter um diálogo aberto com profissionais de saúde, aderir ao tratamento prescrito e estar atento aos sinais do corpo.


O apoio de familiares e amigos também desempenha um papel importante no bem-estar do paciente. Lembre-se, informação e acompanhamento médico são aliados poderosos na jornada contra o lúpus.

 
 
 

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